segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

TEMPO DE SOLIDÃO

Penso na aragem fresca,
que vem do lado do mar
e que afaga o meu rosto,
como quem o quer beijar!
Abro os meus braços e espero,
em sinal de aceitação
e a aragem avança,
guiada por minha mão!
Beijo com sabor a sal,
passando a adocicado,
beijo que me aquieta,
meu coração acelerado!
Continuo de braços estendidos,
esperando também um abraço,
que em horas de solidão,
pela brisa não me é negado!

antonia bergano.19.12.2015

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